HomeRevista PróA EVOLUÇÃO DOS QUADROS DE ALUMÍNIO, DO PRIMEIRO AO PIOR - parte...

A EVOLUÇÃO DOS QUADROS DE ALUMÍNIO, DO PRIMEIRO AO PIOR – parte 1

A história do motocross está repleta de exemplos de ideias criativas que foram anunciadas como inovadoras, mas, devido ao rápido ritmo de mudança no desenvolvimento…

A história do motocross está repleta de exemplos de ideias criativas que foram anunciadas como inovadoras, mas, devido ao rápido ritmo de mudança no desenvolvimento, afundaram no pântano da tecnologia esquecida. Embora seja melhor deixar alguns abandonados, outros foram verdadeiramente inovadores porém sem sucesso. Certamente a velha guarda do MX lembra de alguns projetos inovadores nos primordios do Motocross.

Se você acha que os quadros de alumínio para motocross são novos, você está redondamente enganado. Por volta de 1953 os Greeves produziram a primeira moto de cross com quadro de alumínio usando um tubo frontal de alumínio fundido, um tubo inferior e suportes de motor em suas motos com motor Villiers. Eles mantiveram esse design híbrido básico de aço/alumínio na década de 1970.

A primeira moto de motocross toda em alumínio, foi a Hagon, de fabricação britânica. Foi pilotado pela estrela do GP Vic Eastwood em 1977. Eastwood usava um motor Yamaha quatro tempos, na época os quadros Hagon eram vendidos como acessório e seu desenho era capaz de aceitar a maioria dos motores quatro tempos, os motores Yamaha TT500 e XT500 foram os mais populares.

Hagon ainda está em atividade hoje – embora seja um negócio chocante. Eles fazem amortecedores para sidecar, veículos offroad e garfos.

A Yamaha YZM500 foi a moto de corrida com quadro de alumínio mais conhecida. Ela também teve a distinção de ser a primeira moto Yamaha refrigerada a água, na classe Open, dois tempos. Já a YZM500 correu apenas por dois anos (1987 e 1988). Os pilotos foram Leif Perrson e Kurt Lundquist, além deles havia também um casal usado para corridas na praia. Apenas 8 unidades da YZM500 completas foram fabricadas, 6 em ​​1987 e mais 2 na temporada de 1988.

Em 1990, a On The Line Line Racing importou quadros Honda de alumínio da Verona Racing Products (VRP) da Itália e custava Inicialmente US$ 6.000 cada, mas o preço final ao consumidor foi de US$ 3.500 (menos o braço oscilante e o chassi auxiliar). Um braço oscilante VRP custava US$ 550, o chassi auxiliar US$ 175 e o tanque de gasolina de alumínio US$ 390, uma pechincha levando em conta que somente sete anos depois a Honda iniciou a fabricação do seu primeiro quadro de alumínio.

Em 1997, a Honda lançou o quadro Delta-Box CR250 porém não agradou muito. O piloto Jeremy McGrath um dos principais nomes do motocross mundial não gostou, tanto que foi um dos motivos pelos quais ele deixou a Team Honda. O quadro era muito rígido, o que transferia a carga para a suspensão Showa, que não aguentava. No entanto, o projeto básico para futuros quadros de alumínio foi definido por esta moto.

A KTM testou molduras de alumínio, mas depois de testá-las decidiu ficar com a moldura de aço cromado que os diferencia da marca japonesa. Este é o protótipo da estrutura de alumínio da KTM em um canto do departamento de P&D (pesquisa e desenvolvimento)da fábrica.

Mas para 2024 a KTM está produzindo uma moto de cross com estrutura de alumínio. O Pee-Wee modelo elétrico KTM SX-E 2 de 50 cc.

Fonte de pesquisa: Internet



Veja mais em Revista Pró

Leia Também