Joan Cros foi selecionado, entre os 40 melhores pilotos do mundo, para competir no AMA Supercross 2020, após a pausa provocada pelo surto de coronavírus. O piloto espanhol tinha voo marcado para os Estados Unidos da América esta manhã, mas foi impedido de sair do país.
O regresso do Monster Energy AMA Supercross 2020 para o dia 31 de maio, em Salt Lake City, Utah e o piloto da TXS Productions tem estado a reunir tudo aquilo que era necessário para regressar aos EUA e completar a restante temporada da melhor forma possível.
Joan Cros teria de apanhar um voo para Dallas esta manhã mas, ao chegar ao aeroporto, não lhe foi permitido embarcar. Segundo o próprio, apesar de todos os documentos estarem em ordem, viu-se obrigado a permaner em território espanhol.
“Por esta altura já deveria estar a caminho dos Estados Unidos. Em teoria, tínhamos todos os papéis em ordem, mas não me deixaram voar. Neste momento não sabemos o que fazer, ninguém nos atende o telemóvel e estamos completamente perdidos. Na semana passada falei com a embaixada e disseram-me que teria de ter tudo organizado com a FIM e com a AMA. Tratei de tudo, eles enviaram-me todos os documentos que tinha de preencher, fiz o teste ao coronavírus, apresentei o contrato que tenho com a equipa e, chegado aqui, disseram-me que não podia voar. Quem estava aqui no aeroporto ainda me tentou ajudar, mas parece que ninguém sabe de nada, nem mesmo por que é que eu não posso voar”, avançou Joan Cros que, curiosamente, é o único piloto espanhol que participa naquela que é a maior competição desta disciplina.
No vídeo que partilhou nas suas redes sociais, Cros sublinhou que ainda tem uma semana de margem para se poder deslocar até aos Estados Unidos a tempo de participar na prova de abertura. O espanhol apelou ainda à ajuda e ao apoio de todos para que se arranje uma forma de poder voar.
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Foto: Instagram Joan Cros