Temporada 2023 do motovelocidade nacional revelou talentos como Kaká Fumaça e reafirma o futuro do Brasil nas pistas internacionais.
A motovelocidade nacional trouxe disputas emocionantes para os amantes do esporte no final de semana. Realizados entre os dias 6 e 8 de outubro no Circuito das Cristais, em Curvelo (MG).
Dia de sol, calor e temperatura do asfalto de aproximadamente 60 graus, não abalou os participantes, muito menos o público que compareceu para sentir de perto a emoção e o carisma dos pilotos.
A semifinal do Moto1000GP, em conjunto com a final da temporada da COPA RIO MINAS DE MOTOVELOCIDADE, foi simplesmente emocionante, com a participação de mais de 150 pilotos de 10 nacionalidades diferentes, somando mais de 20 horas de programação.
Pela Moto1000GP na categoria GP 1000, a vitória nas duas corridas ficou com Ramiro Gandola, o piloto argentino também bateu o recorde oficial de pista durante a primeira prova no sábado (7).
A corrida de domingo (8) válida pela 5ª etapa do Moto1000GP coroou o fim de semana perfeito para Gandola. Agora líder do campeonato, foi o mais rápido nas três sessões de treinos livres, no classificatório, largou na pole, venceu as duas corridas disputadas, fez as melhores voltas e ainda quebrou o recorde da pista. O piloto da PRT/AD78 Yamaha Racing ainda aumentou a distância na liderança do campeonato que conquistou após a vitória de sábado (7). Três pilotos chegam com chance de ser o campeão da principal categoria do Moto1000GP. A grande final será entre os dias 10 e 12 de novembro em Goiânia (GO). Glaidson Babinha, que chegou em Curvelo como líder, agora é o terceiro colocado com 98,5. Pedro Lins assumiu a segunda colocação com 100 pontos. Ramiro Gandola tem 127 e se mantém como favorito, mas com 51 pontos ainda em jogo, surpresas podem acontecer e o rumo do campeonato pode mudar.
Em segundo lugar chegou Rodrigo Dazzi, da Dazzi Racing, que trocou posições com Peri Cunha (Team Bluefit Dezeró), Pedro Lins, da Center moto Racing, foi o quarto.
O piloto Bruno Gibi, novo líder da GP 1000 Open, foi o quinto na classificação geral e primeiro na GP 1000 Open. Breno Pinto, companheiro de equipe de Gandola na PRT/AD78 Yamaha Racing, chegou em segundo e é vice-líder do campeonato. Diego Hilel foi o terceiro. Gibi tem 142 pontos contra 117 de Breno Pinto. Henrique Castro, terceiro colocado, também tem chances de ficar com o título na Open.
Na GP 1000 Master a vitória ficou com Jirios Abboud (Norte Minas Racing Team), de Luiz Ferraz. Pablo Nunes completou o pódio. Na classificação da categoria Luiz Ferraz mantém a liderança com 178,5, Jirios Abboud tem 172.
O estreante Kaká Fumaça da Centermoto racing foi um show a parte. Dominou o fim de semana e levou o primeiro lugar no sábado (7) e segundo lugar no domingo (8), conquistando antecipadamente o título de campeão brasileiro pelo Moto1000GP na categoria GP 600.
“Nossa equipe trabalhou muito durante a temporada para alcançar o resultado, Kaká foi uma aposta que deu muito certo, ele tem talento e sabe ouvir as orientações. Nós tínhamos a vantagem dos pontos a favor, nossa estratégia garantiu a vitória na corrida de sábado, deixando a prova de domingo com folga para garantir o título do campeonato. Tem um futuro brilhante pela frente.” – citou Henrique Krausse chefe de equipe da Centermoto Racing. Fumaça largou em primeiro e manteve a posição até a bandeira final. Com a vitória abre 66 pontos de vantagem para Pedro Valiente, da PRT Racing Team, que chegou em segundo. Marcus Vinícius Heringer completou o pódio.
Pela GP 600 Light a vitória foi de Diego Haddad, da Tuca Garage. Everton Lempke da Dazzi Racing chegou em segundo e Fernando Amorim completou o pódio. Com o resultado deste domingo (8), Amorim tem 26,5 pontos a mais no campeonato.
A vitória nas duas corridas da GP 300 foi de João Fascineli da Fascineli Racing.O piloto que conquistou o recorde oficial de pista (2min06s972) durante a corrida de sábado (7), largou na frente e venceu a prova no Domingo (8) de ponta a ponta, cravando a volta mais rápida da corrida com 2min07s904.
Com a desclassificação de Heitor Ourinho, da PRT Racing Team no sábado e suspensão da corrida de domingo, Fascineli abre 108 pontos de vantagem (com apenas 51 pontos ainda em disputa na final), já é campeão antecipado da categoria. “É resultado de muita dedicação minha e da minha equipe. Eu treino todos os fins de semana além dos treinos físicos. Foram dois anos de muita luta e finalmente o título de Campeão Brasileiro de Motovelocidade chegou!”, declarou Fascineli.
A segunda posição ficou com Vladimir Correa, que ganhou na Master. Cauã Rodrigues foi o terceiro. Hilton Coé e Hilton Loureiro travaram uma boa disputa pela primeira colocação da categoria e após várias trocas de posições, os pilotos tiveram problema e a vitória ficou com Vladimir Correa, com Loureiro na segunda posição e Coé em terceiro. Com o resultado, Loureiro voltou à liderança do campeonato com dois pontos de vantagem para Coé. O título será decidido na última etapa.
A COPA RIO MINAS de motovelocidade valida pelos campeonatos estaduais da FMEMG – GP Gerais e GP Rio da FEMERJ, o resultado que já parecia definido surpreendeu a todos com uma reviravolta. “Esporte motor é assim mesmo. Quando tudo parece definido, acontecem mudanças. É isso que torna o esporte emocionante.” cita Claudio Sarmento diretor de motovelocidade da FEMERJ.
O piloto Kaká Fumaça da equipe carioca Centermoto Racing brilhou e faturou o título de campeão mineiro de motovelocidade na categoria 600 Supersport e o título de campeão da copa na temporada 2023, somando títulos e conquistas em sua estreia no motovelocidade. O vice-campeonato ficou com o mineiro Diego Haddad da Tuca Garage.
O título de campeão carioca ficou com o capixaba Everton Lempke da Dazzi Racing que depois da desclassificação na primeira etapa, correu atras e mudou o rumo do campeonato, faturando o título de campeão da temporada, seguido por Charles Edward da DRT Racing Team que faturou o vice-campeonato.
A temporada 2023 da COPA RIO MINAS foi repleta de boas revelações, na categoria 600 Light o titulo de campeão da Copa ficou com o piloto estreante Nick Antunes da Rio Racing. Nick carrega o DNA de campeão levando o #15 de volta ao pódio, a marca de sucesso usada por ninguém menos que o ex-campeão e chefe de equipe Hertz (Tinho) Antunes que foi o responsável pela ótima campanha do piloto que ainda faturou o título de campeão carioca na categoria, seguido por Vinicius Guisso que levou o vice-campeonato da temporada.
1979 – autódromo de Jacarepaguá/RJ – O #15 Tinho Antunes e sua Yamaha TA 125cc 2T, ao fundo seu irmão e preparador Hermes Jr. (#5), pai de Nick Antunes.
A categoria 400 Supersport o ex-piloto de motocross Carlos Eduardo o Kadú da equipe 212 Race Garage fez bonito na sua estreia no motovelocidade e mostrou sua versatilidade como piloto profissional, o vice-campeonato ficou para Rodrigo Lima que enfrentou problemas técnicos durante a temporada.
A disputa foi mais acirrada na categoria 300 Supersport, Cauã Rodrigues da DRT Racing Team que também disputou o Moto1000GP levou o título de campeão estadual pelo GP Rio, seguido de perto por Cauã Rocha da 212 Race Garage que garantiu o vice-campeonato, com diferença de 18 pontos entre os pilotos. A categoria de entrada no motovelocidade proporcionou um espetáculo a parte durante toda a temporada.
O Moto1000GP segue para sua última etapa da temporada 2023 no Autódromo Internacional Ayrton Senna em Goiânia (GO), entre os dias 10 e 12 de novembro prometendo grandes disputas na pista, não deixe de acompanhar em nosso site.