Os irmãos Márquez fizeram história na abertura da temporada 2025 do MotoGP! Sob o calor intenso da Tailândia, Marc Márquez mostrou mais uma vez por que é um dos maiores nomes da motovelocidade. Com uma performance cirúrgica, ele administrou a corrida com inteligência, gerenciando a pressão do pneu dianteiro e atacando no momento certo para garantir mais uma vitória inesquecível.
Alex Márquez, por sua vez, fez um trabalho impecável. Com sua moto 2024, entregou tudo o que tinha, mas não foi páreo para o talento e experiência do irmão. Marc precisou forçar bem para ultrapassá-lo, e quando o fez, abriu uma vantagem de 1.7s sobre Alex e 3.2s sobre Pecco Bagnaia em apenas três voltas.
O feito rendeu a Márquez a marca de 112 pódios, igualando-se ao lendário Dani Pedrosa. Já Pecco, que terminou a corrida assistindo de longe, declarou que Marc “brincou com todos durante a prova” e que, se quisesse, poderia ter vencido com mais de 5 segundos de vantagem. Uma afirmação ousada, mas que faz sentido quando se olha o histórico do espanhol. Foi assim contra Quartararo em 2019 na mesma pista. Foi assim contra Petrucci. E agora, novamente, Márquez domina com maestria.
Comparações com outros gigantes do esporte são inevitáveis. Em 2007, Casey Stoner venceu a abertura da temporada no Catar. Em 2025, Marc Márquez repete o feito na Tailândia. Para muitos, os dois melhores que já passaram pelo MotoGP.
Enquanto isso, no pelotão, nem todos tiveram motivos para comemorar. Joan Mir saiu da corrida furioso com a Honda, que teve sua melhor posição conquistada por Johann Zarco, apenas em 7º lugar. A KTM decepcionou com um modesto 8º de Brad Binder, enquanto Bastianini ficou apenas em 9º. Acosta, com um desempenho agressivo, acabou no chão e finalizou em 19º. Maverick Viñales, sem ritmo, terminou em 16º. E se Jorge Martín estivesse na pista? O palpite ousado é que poderia ter garantido um 4º lugar com a Aprilia.
Falando em revelações, Ai Ogura foi uma das surpresas da corrida. O japonês, pilotando uma Aprilia satélite, superou ninguém menos que Marco Bezzecchi em quatro posições logo no início. Uma estreia fenomenal para o novato!
E não podemos deixar de falar do espetáculo visual da Trackhouse, com sua pintura icônica inspirada na Gulf. Um charme a mais para um grid recheado de talento e histórias.
No pós-corrida, um detalhe chamou a atenção nos bastidores: Gigi Dall’Igna, diretor da Ducati, fez questão de cumprimentar Alex Márquez, mas ignorou Pecco. Uma atitude que pode ter significado? O atual campeão já parece sentir que seu posto de primeiro piloto no box está ameaçado. O ano promete ser difícil para Bagnaia.
Essa matéria foi produzida por Geise Pinheiro Gobatto, assessora de marketing da revista Pro Moto Magazine e apaixonada por velocidade.
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