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O QUE O MOTO GP EM GOIÂNIA PODE REPRESENTAR PARA O MOTOVELOCIDADE BRASILEIRO

“Já imaginaram quantas empresas gostariam de ter suas marcas vinculadas ou inspiradas em…

Salve, salve amigos da COLUNA GALERA SHOW!

Recentemente tivemos a confirmação da etapa do MotoGP a partir de março de 2026 com duração até 2030 aqui no Brasil. Ou seja, teremos 5 possibilidades de consolidarmos e massificarmos o esporte em “Terra Brasilis”.

Ninguém na plenitude de sua consciência, que goste ou não de motovelocidade, tem dúvidas do tamanho do evento e da sua importância no cenário mundial.

Porém, e para os que amam o esporte, para os que, assim como eu, trabalham direta ou indiretamente no esporte o que isso pode representar?

Ainda é cedo para responder essa resposta, afinal, nossas ações e a maneira com que trabalharmos essa oportunidade é o que vai dizer lá na frente o quanto fomos capazes de aproveitar o momento em que os holofotes estarão voltados para o esporte que tanto batalhamos para ser conhecido.

Não vou ser audacioso tentando apresentar números ou me basear em informações técnicas sobre essa operação. Tudo que vou descrever abaixo tem mais a ver com aquilo vivo nessa mais de uma década dentro do esporte e de tudo aquilo que representa um evento dessa magnitude para os apaixonados pelo esporte.

Como costuma dizer meu amigo Edson Luiz “Mamute”… “quando a maré sobe, todos os barcos sobem.”. Ou seja, temos a partir de agora todas as autoridades e estrelas do esporte voltando seus olhares para o Brasil. Já estamos vendo a mídia especializada internacional veiculando matérias com informações do que está sendo preparado pela organização local e tudo que se espera ver em Goiânia ano que vem.

E nós que vivemos do esporte e para o motovelocidade nacional? Qual o nosso papel nesse processo? De que forma podemos também “surfar essa onda”? De que forma isso poder nos favorecer e impactar o esporte nacional no futuro?

Bom, existem várias formas de pensar o momento e evidente, tudo passa também pela área que cada um de nós atua por aqui. Mas, para facilitar e apenas abrir as mentes para o que temos de desafio, vamos criar uma linha de raciocínio se apegando ao que nesse momento é palpável e não a dados técnicos ou administrativos.

Com todos os olhares internacionais voltados para nós, evidente que sermos competentes em mostrar nossas virtudes é essencial. Deixar um bom “cartão de visitas” ou ainda, passando pelo ditado popular que diz que “A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA” é algo que pode pesar a nosso favor. Porém, eles estarão por aqui somente em um único final de semana e depois só retornarão no ano seguinte e o legado e os ensinamentos que esse final nos dará? O que faremos com ele? Se imaginarmos que os veículos de mídia local, que nunca têm suas pautas voltadas para o motovelocidade estarão também mais atentas ao que fazemos por aqui. Quem sabe essa não seja uma boa primeira oportunidade? Muitas matérias deverão ser realizadas, muitas imagens de campeonatos nacionais passaram a ser exibidas nos principais portais. Matérias surgiram e as vitrines do esporte estarão todas iluminadas para expormos aquilo que fazemos.

Já imaginaram quantas empresas gostariam de ter suas marcas vinculadas ou inspiradas em algo que remeta a corridas de motos a partir de agora? Já pensou que você, piloto brasileiro, pode ser um “porta-voz” ou um “modelo” para estampar essas marcas?

Precisamos enxergar que mesmo que nós não estejamos diretamente ligados ao MotoGP, ainda assim somos autoridades do esporte pois vivemos dele e para ele por aqui. Muitos de nós conhece tudo que envolve uma corrida de moto, outros tantos entendem tudo que diz respeito aos bastidores e por aí vai. Situações que normalmente aquele apaixonado que só assiste pela TV não tem, muitos de nós temos. Dessa forma, veja o quanto podemos explorar esse “nicho” que se abre a partir de agora.

E quanto aos campeonatos que acontecem por aqui, qual o tamanho da responsabilidade e quanto também podem aproveitar essa oportunidade?

A meu ver, mais do que nunca eles terão de cuidar do que fazem, da forma que promovem, se “vendem” e resolvem seus dilemas. Veremos cada vez com mais frequência veículos buscando informações e comparando o que se faz aqui com o que se promove pelo mundo a fora.

Esses organizadores recebem também, a partir de agora, uma grande chance de atrair novos parceiros, de oferecer a eles espaços para geração de novos negócios, de levar novos adeptos para os autódromos e principalmente, de fidelizar como clientes e amantes do esporte essas pessoas.

As empresas brasileiras que industrializam produtos voltados para o esporte também receberão novos clientes, precisarão buscar parceiros comerciais que viabilizem atrair os novos apaixonados que consumirão a partir de agora produtos voltado ao mundo do motovelocidade. Desde simples camisetas temáticas, passando por equipamentos de segurança (capacetes, macacões, luvas, botas), chegando até as concessionárias e montadoras que certamente serão mais visitadas e procuradas para venda de novas motocicletas.

Espero que os órgãos e instituições nacionais façam um trabalho conjunto, desprovidos de vaidades e voltado único e exclusivamente para o que interessa, fazer um grande evento e usar o momento para deixar um legado para o esporte nacional. Hora de buscarem as tão esperadas melhorias nos autódromos nacionais, de criarem um sistema de controle para desenvolvimento e adesão de novos pilotos, elaborarem padrões de segurança e incentivos em todos os aspectos para categorias de base pensando no futuro do esporte no Brasil.

E você, já se imaginou vivendo esse momento? Posso falar por mim, estou em contagem regressiva e muito otimista com o que o MotoGP pode nos oferecer como oportunidades. Logicamente, também tenho muita vontade de fazer parte do evento, seja como profissional ou simplesmente como apaixonado por esse mundo. Afinal, não é todo dia que temos por aqui o que existe de melhor no mundo.

Alguns poderão me considerar um super otimistas. Talvez tenham razão, não sei. Mas tenho comigo que essa é uma “onda” desejada, esperada, cobiçada por muitos anos. Ela poderá ser apenas uma onda que passará, mas pode também ser uma onda que ao passar e trará outras ondas na sequência, porém se não fizermos bom uso dela, certamente será única por mais algumas décadas.

Eu quero mais e você?

Vamos chegando ao fim de mais uma edição, caso queira sugerir algum tema ou queira conhecer um pouco mais sobre esse que vos escreve mensalmente, vai lá no Instagram @ale.eiras.narrador 

No mais, não esqueça de clicar na logo da 2MT Motorsport para conhecer os produtos e as novidades que por lá não param nunca.

E para terminar daquela forma que vocês já conhecem.

Forte abraço GALERA SHOWWWWW!!!

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