E quando a data do evento se aproxima, os executivos das empresas se preparam para ver o fruto dos seus projetos em ação. Os atletas estão já condicionados para darem o melhor de si.
As competições são uma das atividades mais importantes em um esporte. Elas servem para mostrar quem é o melhor da modalidade, bem como subentende quais são as melhores marcas de produtos, invariavelmente associadas aos vencedores.
Porém, as competições são mais do que isto. Repletas de atletas “de final de semana”, as competições representam um aumento substancial nas vendas das lojas e por consequência, no faturamento das fábricas. Vendedores das lojas e funcionários dos fabricantes, portanto, dependem também das competições para terem garantidos os seus salários.
Há outros fatores, mas você já percebeu que as competições são fundamentais para o crescimento de um mercado, e por consequência, de um esporte.
Para acabar com um esporte, portanto, basta acabar com as competições.
Os executivos de grandes empresas preparam projetos, visando convencer as suas corporações a patrocinarem grandes eventos e pilotos. Estes projetos, depois de aprovados, passam a pesar, em termos de cobrança, sobre a cabeça de quem os defendeu dentro de cada empresa.
A cobrança é então repassada aos atletas, que fazem sua parte, treinando. Claro que alguns são mais eficientes nesta parte, e outros contam com o dom natural. É daí que surgem os vencedores e derrotados, resultados naturais em cada esporte.
Os organizadores em muitos casos dividem-se entre a parte esportiva e a financeira. Possuem a função de fazer acontecer cada evento.
E quando a data do evento se aproxima, os executivos das empresas se preparam para ver o fruto dos seus projetos em ação. Os atletas estão já condicionados para darem o melhor de si.
Mas e se os organizadores cancelam o evento na semana de sua realização? Bom, assim eles acabam com o esporte…
