HomeMotorsports.ptShaun Simpson, MXGP: "Será que devemos manter a intensidade dos treinos físicos?"

Shaun Simpson, MXGP: “Será que devemos manter a intensidade dos treinos físicos?”

Shaun Simpson falou pela primeira vez dos efeitos que o novo coronavírus está a ter no calendário do Mundial de MXGP.

Em declarações à revista On Track Off Road, o britânico ainda nem quer acreditar no que está a acontecer: “Ter um intervalo de dois meses numa altura em que estou em forma nunca antes me aconteceu. Digo isto porque, normalmente, só estamos parados dois meses quando nos lesionamos.”

Tendo em conta que as pistas estão a fechar um pouco por toda a Europa – e até os ginásios – torna-se difícil para um piloto de topo manter um plano de treino correto. “É tentador pensar em fazer uma pausa de três semanas, descansar e depois começar de novo. Mas, por outro lado, será que devo manter a intensidade dos treinos? São questões para as quais não tenho, neste momento, as melhores respostas.”

Se tudo se mantiver como está, a próxima ronda do campeonato do mundo será nos dias 16 e 17 de Maio em Maggiora, o mítico circuito localizado a norte de Milão, uma das áreas mais afetadas pelo coronavírus.

“Do ponto de vista das motos, talvez possamos aproveitar a pausa para fazer mais alguns desenvolvimentos mas quem sabe se a situação não vai piorar ainda?” disse Simpson em alusão à possibilidade da prova de Maggiora ser, também ela, adiada.

Da forma que o novo calendário está previsto, as corridas irão prolongar-se até Novembro. O escocês, que este ano criou a sua própria equipa, vê aqui um potencial problema. “Será que os patrocinadores vão querer pagar-nos se a temporada for mais curta? Como vamos financiar dois meses ‘extra’ de treinos?”

Acima de tudo, esperamos que esta fase atípica das nossas vidas passe depressa. Mas uma coisa parece certa: as equipas de MXGP vão entrar em 2021 ainda a sentir as consequências do que está a acontecer em 2020.

The Motocross of Nations – the biggest race of the year and the flagship spectacle for the sport – could see the teams adopt a more cautious approach to what is usually an end-of-term exercise in patriotism, with another five Grands Prix slated after the trip to France. 

The FIM world championship ventures into unchartered territory. Rider contracts (and those of team personnel) can run until October 31st or December 31st and becomes another implication for the look and health of the start gate. 

Contracts will need to be extended and will teams even want to compete in November with only limited points and prizes available?” Simpson ponders. “Budgets: will sponsors pay up if a season is eventually shorter? Can teams pay for an extra two months of practice and a longer season? Riders will want to be thrashing practice bike in the next weeks…”

As country borders and routines of everyday life continue to tighten, MXGP will also have to squeeze into the gaps but the ripple effect of this summer will be felt well into the next.

(Foto: Mikey Rutherford)



Veja mais em MOTORSPORTS.PT

Leia Também