Leves, econômicos, com câmbio automático e repletos de itens de comodidade, os scooter enfim estão conquistando o consumidor brasileiro. Há alguns anos representavam menos de 3% do total de vendas de motos no país, hoje já beiram os 10% e, no que depender dos esforços das fabricantes, este número será ainda maior em breve.
E temos opções para todos os gostos, dos pequenos aos luxuosos, dos baratos aos que passam dos R$ 70 mil. Os mais acessíveis são os scooter 125, forma de acesso a muitos novos motociclistas. Mas qual o melhor 125 à venda no Brasil atualmente?
Comparativo: scooter 125
Nesta semana a Yamaha apresentou o mais novo membro do segmento, o Fluo. Trazendo itens exclusivos ao setor dos 125, como freio ABS (anti-travamento) e sistema smartkey (aquele da partida sem chave), ele quer conquistar seu espaço e tirar vendas do Honda Elite 125, líder da categoria. Mas será que vai conseguir?
Comparativo: ficha técnica scooter 125 | ||||
Honda Elite 125 | Yamaha Fluo | Yamaha Neo | Haojue Lindy | |
Motor | 1 cilindro, OHC, a ar, 124 cm³ | 1 cilindro, a ar, SOHC, 2 vávulas, 125 cm³ | 1 cilindro, a ar, SOHC, 2 vávulas, 124 cm³ | |
Potência | 9,34 cv (7.500 rpm) e 1,05 kgf.m (6.000) | 9,5 cv (8.000 rpm) e 1,0 kgf.m (5.500 rpm) de torque | 8,4 cv e 0,92 kgf.m (6.000 rpm) | |
Câmbio | Automático, CVT | |||
Peso | 104 kg a seco | 98 kg a seco | 96 kg a seco | 106 kg a seco |
Tanque | 6,4 litros | 4,2 litros | 5,5 litros | |
Rodas e pneus | Dianteiro: aro 12, 90/90 Traseiro: aro 10, 100/90 |
Dianteiro: aro 12, 100/90 Traseiro: aro 12, 110/90 |
Dianteiro: aro 14, 80/90 Traseiro: aro 14, 90/90 |
Dianteiro: aro 10, 90/90 Traseiro: aro 10, 100/90 |
Espaço sob o banco | 20 litros | 25 litros | 14 litros | 11 litros (+ bauleto de 26 litros) |
É flex? | Não | |||
Painel | Digital | Analógico | ||
Gancho na carenagem | Sim | |||
Farol em LED | Sim | Não | ||
Freio de estacionamento | Sim | Não | ||
Tomada USB ou 12V | Não | Sim, 12V | Não | |
Sistema Stop Start | Não | Sim | Não | |
Smartkey | Não | Sim | Não | |
Freios | Dianteiro: disco de 190 mm Traseiro: tambor |
Dianteiro: disco de 200 mm, ABS Traseiro: tambor |
Dianteiro: disco de 200 mm Traseiro: tambor |
Dianteiro: disco de 162 mm Traseiro: tambor |
Cavalete central | Sim | Não | Sim | |
Preço sugerido | R$ 10.850 | R$ 13.390 | R$ 11.290 | R$ 12.697 |
*Dados fornecidos pelas fabricantes
Veja também:
Como é o Honda Elite 125
O pequeno Honda foi apresentado em 2019 e logo caiu no gosto popular, chegando rapidamente ao posto de líder isolado no segmento. Em 2021 foram quase 22 mil emplacamentos, contra 13,3 mil do segundo colocado, o Yamaha Neo.
Por traz do sucesso está um produto honesto. É leve, econômico, com boa resposta ao acelerador, fácil de pilotar, tem bom nível de acabamento. Ainda conta com farol em LED, painel digital, cavalete central e freio de estacionamento. Só o consumo que ficou abaixo do que esperávamos, logo abaixo dos 40 km/litro. Veja seu teste completo aqui.
Yamaha Fluo, o novo scooter 125
A missão do Fluo é encontrar seu próprio espaço no mercado, deixando o Neo à disposição de quem preferir um modelo mais simples e barato. E também ameaçar a liderança da Honda, claro.
Para isso ele aposta numa ficha técnica inédita no nicho, com destaque aos exclusivos freio ABS (que evita o travamento da roda dianteira) e smartkey. Ainda conta com o maior compartimento sob o banco, farol em LED, indicador de pilotagem econômica, sistema stop start e tomada 12V. Mas se os atributos irão beneficiar sua aceitação pelo mercado só o tempo (e os números de vendas) dirá.
Yamaha Neo
O Neo é um velho conhecido. Seu visual futurista, com destaque ao grande farol, causou furor no seu lançamento, em 2017. E logo se mostrou uma boa opção de scooter 125.
Além do design, agrada pelo desempenho do pequeno motor de 125 cm³, beneficiado pelo levíssimo peso total do conjunto – de apenas 96 kg. Assim, quem também ganha é a economia, que chega a beirar os 50 km/h em algumas situações. Veja como ele se saiu no nosso teste.
O veterano Haojue Lindy 125
Apesar de apresentado no Brasil ‘apenas’ em 2017, o Lindy conhece as ruas do país há muito mais tempo. Isso porque ele é praticamente uma atualização do Suzuki Burgman, oferecido por aqui desde 2006.
O modelo é simples, com lista de itens de série modesta. Para comodidade, tem compartimento atrás da carenagem, gancho frontal e bauleto de 26 litros (suficiente para um capacete integral). Já o consumo, na casa dos 35 km/litro, é prejudicado pelo antiquado carburador.
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