Jeffrey Herlings somou mais uma vitória, desta feita em Hawkstone Park. Apesar de uma queda o ter impedido de vencer a primeira corrida devido a uma queda, o piloto acabou por levar a melhor na segunda corrida do dia.
“Foi um bom dia. Fomos os mais rápidos nos treinos cronometrados, depois ainda consegui subir para terceiro. Tentei manter-me na roda traseira do Glenn, mas não consegui passá-lo, por isso fiquei em terceiro na primeira corrida. Na segunda, consegui o holeshot e ganhei a corrida. Foi bom começar com uma vitória e estou ansioso pelo resto da temporada”, avançou Herlings.
O piloto da KTM enfrentou uma prova em terreno muito
molhado, na qual se manteve focado, sem arriscar demasiado no traiçoeiro
circuito britânico. Ao vencer, Herlings mostrou que está pronto para a
temporada de 2020 que se avizinha.
O holandês esteve muito tempo parado devido a uma lesão e realça que aprendeu bastante com toda a situação. “Não preciso de ser tão dominante como era noutros tempos, só quero tentar lutar pelo campeonato e vamos ver até onde conseguimos chegar. Vai ser uma temporada longa e o mais importante para mim é estar em todas as 20 corridas. Não tenho conseguido isso nos últimos anos, por isso esse é o meu objetivo este ano e vamos trabalhar a partir daí”, avançou Herlings, que diz estar a rodar de forma mais inteligente e sem correr tantos riscos.
Apesar de dizer estar mais controlado, tanto nos treinos como em competição, Jeffrey Herlings quer estar no pódio o máximo de vezes possível. “Vai ser uma temporada longa e muitas coisas podem acontecer, então tenho de ser inteligente. É importante estar em todas as corridas para ganhar o campeonato. Fizemos um bom trabalho durante o Inverno e temos uma mota forte. Se temos a melhor moto ou não, não sei, mas temos, sem dúvida, uma mota competitiva e com ela tenho 100% de certeza que podemos ganhar o campeonato”, disse o piloto da KTM.
Com a primeira ronda do Campeonato do Mundo de Motocross prestes a começar, em Matterley Basin, na Grã-Bretanha, Herlings terá alguns pilotos debaixo de olho. “É óbvio que estamos sempre atentos aos outros pilotos, mas eu tento trabalhar aquilo que me compete e não estar muito focado nos demais, tirando o máximo partido de mim mesmo. Há muitos que podem ganhar as corridas, mas há apenas alguns que podem realmente lutar pelo campeonato, como é o caso do Tony Cairoli e do Tim Gajser”, referiu Herlings.
Foto: Ray Archer