Um tempo de volta quase 1,5 segundos mais rápido que qualquer outro piloto, deu a Jeffrey Herlings a sua sétima pole position nas 11 corridas já disputadas da época.
O holandês encontrou rapidamente no ritmo
para o percurso difícil, mas foi o companheiro de equipa Jorge Prado que se
afastou com o seu décimo primeiro holeshot do ano e liderou o pelotão até às
três últimas voltas da primeira manga. O espanhol foi apanhado por Herlings,
que também estava sob pressão de Tim Gajser e Romain Febvre na sua roda
traseira.
O duelo entre os companheiros de
equipa foi decidido por menos de dois décimos de segundo na meta, mas os dois
colidiram em pleno ar e Prado foi levado para o centro médico para curar um corte
na parte superior do tronco, ficando ausente da segunda corrida.
Jeffrey Herlings #84:
“O que posso dizer hoje? Tão bom quanto começa, tão mau quanto acaba. Tenho sorte de ainda hoje estar a correr.”
“Cometi alguns erros nos primeiros 15 minutos da primeira manga, mas depois consegui apanhar o Jorge. Sabemos que ele não é o piloto mais fácil de passar; ele defende a sua linha e não há nada de errado com isso a não ser lutar? O meu joelho teve um grande impacto na colisão com o Jorge mas agora está 100% OK, no entanto o trauma do impacto fez com que ficasse realmente dorido na segunda manga.
Esta não é a minha pista favorita, por isso quando cheguei ao 3º lugar nem sequer tentei colmatar a lacuna e aceitei o segundo ligar na geral. Agora vamos trabalhar no joelho e eu vou esperar ansiosamente por França e espero lutar de novo com os rapazes”.