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O MUNDO DA VELOCIDADE GERANDO RIQUEZAS

“Posso afirmar que mais de 1200 pessoas (entre Staff, colaboradores, pilotos, staff das equipes, fotógrafos, cinegrafistas, dentre tantos outros) fazem parte de toda essa movimentação e levam recursos financeiros em cada uma das etapas. Pegue esse cálculo e multiplique pelo número de etapas que acontecem durante o ano. Será que não ajudamos a roda a girar?”

Salve, salve amigos da COLUNA GALERA SHOW!

O mundo do esporte a motor gera riquezas. Você já parou para pensar quanto de capital não se movimenta durante uma etapa dos mais variados campeonatos no Brasil e no mundo a fora?

Evidente que, quanto maior for o campeonato, maior será essa movimentação. Mas vamos focar aqui naquilo que é nossa maior paixão, o motovelocidade. Vamos voltar nossa atenção para os 2 maiores campeonatos do Brasil, o Superbike Brasil e o Moto1000GP. 

Não vou me atrever a levantar números reais, quero apenas me apegar à movimentação das pessoas, o que elas fazem para estar no evento e tudo aquilo que se consome de produtos e serviços durante uma etapa.

É bem verdade que esse consumo é variável, a depender do local onde acontece a etapa e onde as pessoas estão. Mas, a meu ver, não restam dúvidas da importância dessa movimentação para as localidades onde os eventos acontecem. É o famoso “ganha, ganha”. Ganham os comerciantes, os prestadores de serviços, consequentemente ganham os municípios e seus cidadãos.

Como pouco trabalharemos com números reais, vamos imaginar que em uma etapa de um desses campeonatos citados 150 pilotos estejam participando da competição. 

Para iniciar essa abordagem, as 150 motocicletas deverão chegar ao local da corrida. Independente da localidade onde esteja sediada a equipe ela fará esse deslocamento com vans, com caminhões ou ainda com carros utilizando carretinhas. Todos esses veículos consumirão combustível, passaram por praças de pedágios, farão paradas para alimentação de seus integrantes.

Os pilotos igualmente farão seus deslocamentos, alguns gastarão com passagens aéreas, locação de carros, outros farão o trajeto por terra fazendo o mesmo consumo mencionado no parágrafo anterior.

Estando no local do evento, essas pessoas por lá permanecerão por pelo menos 3 dias, utilizando hotéis, alimentando-se em restaurantes, bares, lanchonetes ou mesmo adquirindo alimentos em aplicativos do seguimento durante todo esse período.

Igualmente acontecerá com o Staff do evento, com a equipe de transmissão, fotógrafos, videomakers, membros das equipes, eventuais patrocinadores, colaboradores, dentre outros e em todas as situações anteriores.

As motos serão abastecidas em sua grande maioria com combustíveis vendidos pelos postos de combustível local. 

Os organizadores utilizarão muita mão de obra local para as mais variadas funções ao longo do final de semana.

Além de todos esses fatores, não podemos esquecer daqueles detalhes menores, mas que também fazem parte desse entorno, muitos pilotos levam para as etapas suas famílias, muitos visitarão pontos turísticos, farão passeios em shoppings, consumirão em lojas, farmácias, etc.

Evidente que para algumas cidades, como as grandes capitais que possuem autódromos, esses valores são praticamente insignificantes perto de toda a arrecadação que já possuem, mas se pensarmos em cidades menores que possuem autódromos, esses valores são importantíssimos e estimulam o comércio local.

Isso mostra a força que o esporte tem e que deve ser levado mais a sério. Quando uma etapa de qualquer campeonato aconteça, seja o Superbike Brasil, seja o Moto 1000 GP, ou qualquer outro grande campeonato do seguimento a motor (Stock Car, Fórmula Truck, Copa Truck, Porsche Cup, etc) devemos lembrar que não são apenas pessoas se divertindo ou passeando, são pessoas girando capital pelo País, levando entretenimento ao público local e fazendo uma engrenagem inteira funcionar. 

É bem verdade que não falamos em valores, mas posso afirmar que mais de 1200 pessoas (entre Staff, colaboradores, pilotos, staff das equipes, fotógrafos, cinegrafistas, dentre tantos outros) fazem parte de toda essa movimentação e levam recursos financeiros em cada uma das etapas. Pegue esse cálculo e multiplique pelo número de etapas que acontecem durante o ano. Será que não ajudamos a roda a girar?

Vamos chegando ao fim de mais uma edição, caso queira sugerir algum tema ou queira conhecer um pouco mais sobre esse que vos escreve mensalmente, vai lá no Instagram @ale.eiras.narrador .

No mais, não esqueça de clicar na logo da 2MT Motorsport para conhecer os produtos e as novidades que por lá não param nunca. 

E para terminar daquela forma que vocês já conhecem.

Forte abraço GALERA SHOWWWWW!!!

Imagens gentilmente cedidas pelos organizadores Juninho Trudes e Peterson “Pet”

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