A equipa Monster Energy Honda não compete com todos os seus
pilotos juntos desde o final do Rali Dakar que terminou em janeiro. Isto vai
acontecer agora no Rali de Marrocos, o último ensaio geral antes do Dakar de
2022.
O Rali de Marrocos, pontuável uma vez mais para o Campeonato
do Mundo de Cross-Country Rallys, será realizado de 7 a 13 de outubro na área
de Zagora, no sul do país. O rali será composto por um prólogo e cinco etapas,
totalizando 2.681 quilómetros, incluindo 1.633 km a contra-relógio. O evento será realizado em um
terreno composto por 10% de pista, 20% de dunas e os 70% restantes em deserto
aberto, o que significa que a navegação deve ter um papel importante no
resultado final da corrida.
Na equipa Honda o americano Ricky Brabec ostentará o número 4 na sua moto. O vencedor do Dakar 2020 e vice-campeão em 2021, será um dos favoritos, mas não será o único candidato da equipa ao triunfo final.
José Ignacio Cornejo (dorsal #6), o chileno que parece agora de volta à plena forma vai procurar destacar-se, assim como o seu compatriota, o experiente Pablo Quintanilla (dorsal #7) que certamente estará já mais confiante com a sua nova montada.
O quarto piloto por ordem, mas não em importância, é Joan Barreda (dorsal #88) que depois de vencer no Rally da Andaluzia espera manter na prova marroquina o seu nível elevado, sendo o ‘Bang Bang’um natural favorito ao pódio.
Ruben Faria, que dirige a equipa Monster Energy Honda, dá-nos a sua opinião acerca do novo desafio que começa amanhã:
“É muito importante para nós estarmos novamente aqui em Marrocos, depois de mais de um ano de ausência devido ao problema do COVID-19. Em primeiro lugar, gostaria de dar os parabéns à organização, que tem lutado para que possamos organizar esta prova.
Do meu ponto de vista, é a corrida mais importante depois do Dakar porque estamos a participar com toda a preparação para o Dakar. Os pilotos seguirão as novas regras do Dakar pela primeira vez.
Desta vez temos todos os quatro pilotos da equipa e parte da estrutura da equipa que segue para a Arábia Saudita em janeiro próximo. Será um bom momento para ter todas as motos competitivas e montar toda a equipa de novo.
O objetivo principal é correr sem problemas, sem acidentes e sair daqui com as motos prontas para correr e com os pilotos inteiros depois de muitos quilómetros de navegação, porque esse será o assunto chave nas próximas corridas.
Não estamos muito preocupados com o resultado final da corrida porque, por um lado, não vamos disputar o mundial e por outro, estamos muito próximos do Dakar. Para mim, a equipa é ótima, estamos trabalhando bem juntos e vamos ter cuidado na preparação para aquela que para nós é a corrida mais importante do ano.”