HomeHondaEquipe Monster Energy Honda HRC pronta para o Rally Dakar 2025

Equipe Monster Energy Honda HRC pronta para o Rally Dakar 2025

Defensora do título das motos com Ricky Brabec retorna à Arábia Saudita para disputar o maior rally do mundo entre os dias 3 e 17 de janeiro

Bisha (Arábia Saudita) – O novo ano começa com o principal desafio da temporada para a equipe Monster Energy Honda HRC: o Dakar 2025. A 47ª edição do rally considerado o maior do mundo cruzará a Arábia Saudita para abrir o Campeonato Mundial (W2RC) da modalidade. Os cinco pilotos do time, com as motocicletas Honda CRF 450 RALLY, largam para o prólogo de 29 quilômetros desta sexta-feira (3/1), em Bisha, com a missão de manter o domínio mostrado em 2024, coroado pela segunda vitória de Ricky Brabec.

O Dakar 2025 promete ser especialmente desafiador com um percurso de 7.805 quilômetros, incluindo 5.209 cronometrados, os quais levarão os competidores a Shubaytah – palco da chegada no dia 17 de janeiro. Novidade na edição passada, o estágio de 48 horas (48h Chrono) foi mantido, mas, desta vez, será realizado já na parte inicial da prova (dias 5 e 6). Durante as 48 horas serão percorridos 1.507 km, sendo que no fim do primeiro dia os pilotos seguirão para o acampamento mais próximo, onde passarão a noite para retomar à disputa na etapa seguinte. Os momentos finais do rally serão na inóspita região do Empty Quarter (Quarteirão vazio), uma imensidão de dunas que testará ao máximo homens e máquinas.

O norte-americano Ricky Brabec está de volta em busca de mais uma conquista. Recuperado de uma lesão sofrida no último Rally do Marrocos, o piloto se empenhou na reta final da preparação. Já Adrien van Beveren, atual vice-campeão mundial, parte em busca da primeira vitória no Dakar. Em 2025, o francês fez história ao vencer o estágio de 48 horas, para concluir o rally em terceiro.

Assim como o compatriota Brabec, Skyler Howes superou uma lesão e chega à Arábia Saudita disposto a voltar ao pódio (foi terceiro em 2023 após liderar por seis dias). Experiência de sobra também para o chileno Pablo Quintanilla, que encara o Dakar pela 13ª vez – ele subiu no pódio em segundo lugar nos anos de 2020 e 2022. Em sua estreia defendendo a equipe Monster Energy Honda HRC no Dakar, em 2024, Tosha Schareina mostrou potencial ao dominar o prólogo. O espanhol ainda venceu o BP Ultimate Rally-Raid Portugal e o Rally do Marrocos e deixou claro que está pronto para lutar pelo troféu de campeão na mais difícil prova do calendário.

A Honda acelera para ampliar a galeria de títulos no Rally Dakar. A primeira vitória da marca japonesa foi em 1982, pelas mãos do francês Cyril Neveu, que voltou a vencer a prova em 1986 e 1987. Nos dois anos seguintes, com a sempre dominante motocicleta NXR 750, Edi Orioli e Gilles Lalay foram campeões, quando o desafio ainda era chamado de Rally Paris-Dakar. Ricky Brabec fez história em 2020 e 2024 e Kevin Benavides conquistou outra vitória para a Honda em 2021.

Ruben Faria (Gerente geral da equipe Monster Energy Honda HRC) – “Estou muito feliz com a preparação dos pilotos do time. É sempre difícil chegar ao Dakar com todos em boas condições como agora. Será mais uma edição difícil desde a largada, com o 48h Chrono já no segundo e terceiro dias, seguido pela Maratona – o que exigirá da equipe, dos pilotos e das motos. A primeira semana promete ser bastante desafiadora, mas nos preparamos durante todo o ano para isso.

Depois do dia de descanso seguiremos para o Empty Quarter, com alguns estágios menos difíceis pelo caminho, mas, uma vez que chegarmos à região, as etapas se tornarão bastante exigentes. O Dakar pode ser perdido com facilidade. Temos que seguir até Shubaytah pensando dia a dia, com uma pilotagem calma, forte e inteligente. Essa é a chave para o rally, já que muitas coisas podem acontecer ao longo da prova. Temos uma equipe forte e pronta para brigar pelo desafio épico do Dakar 2025″.

Pablo Quintanilla #7 – “Comecei minha preparação para o Dakar imediatamente após o término do Rally do Marrocos e me concentrei em percorrer o máximo de quilômetros possível no deserto. Eu me sinto muito bem, com confiança na moto e na minha navegação. Acredito que posso fazer uma ótima prova, estou bastante motivado e meu objetivo é lutar pela vitória”.

Ricky Brabec #9 – “A fratura que tive na tíbia atrasou um pouco o início dos meus treinos para o Dakar, mas os médicos cuidaram bem de mim e me deixaram pronto para recomeçar. Nas últimas cinco semanas trabalhei bastante a navegação e andei em trilhas mais estreitas, no estilo do enduro. Estou totalmente pronto e feliz por chegar a mais um Dakar com a equipe, em busca do melhor resultado possível. Todos queremos vencer, e é para isso que lutaremos a cada dia”.

Skyler Howes #10 – “Minha preparação para o Dakar foi muito forte. Além de treinar a navegação e andar bastante com a moto de competição, trabalhei a preparação física, com ciclismo e academia. Para mim o principal era retornar à forma de antes da lesão e a partir daí evoluir. Sei que o Dakar deste ano será extremamente difícil, com uma longa primeira etapa que nos levará ao 48h Chrono, com muita navegação. A primeira semana de rally não será simples, pois exigirá do corpo e da mente, mas estou pronto para o desafio. Acredito que a prova este ano premiará ainda mais a estratégia”.

Adrien Van Beveren #42 – “Fiz uma preparação excelente para o Dakar. Eu me sinto mais experiente e pronto para corrigir os erros que cometi nos anos anteriores. Ao mesmo tempo, estou consciente de que será um rally longo e muito desafiador. Trabalhei o aspecto mental para encarar a prova dia a dia e manter a calma nos momentos complicados que certamente enfrentaremos. Também nos concentramos em evoluir a moto. Estou muito feliz com a Honda CRF450 RALLY, ela está em condições perfeitas para a prova. Assim como os companheiros, estou pronto para o que vem pela frente. Da última vez terminei no pódio, mas agora quero ainda mais”.

Tosha Schareina #68 – “O Dakar é a prova que todos aguardamos e estou ansioso por ela após uma grande temporada. Venci todos os prólogos em 2024, conquistei provas, fui ao pódio em todas elas e terminei o Mundial em terceiro, apesar de não pontuar em dois eventos. Quero deixar para trás a queda que sofri na primeira etapa da edição passada, o que é parte do jogo. Sou parte de uma grande equipe, tenho uma ótima moto e é isso o que me leva a render 200%”.

Leia Também