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Motos que fizeram sucesso – Revista Pró Moto

Antes das motocicletas importadas chegarem ao Brasil, era comum a indústria nacional utilizar garotos propagandas famosíssimos, como Pelé.

Os cartazes eram muito comuns nas principais lojas e varejos de motos da cidade, sem falar nas oficinas que eram cheios de cartazes que ditavam o ritmo de moda e inovação no mercado.

A principal disputa (que se mantém até hoje) pelo mercado iniciou-se no início dos anos 70, com as duas únicas marcas de grande expressão: Honda x Yamaha! Essas estratégias de marketing deram certo por décadas, pois não havia a tão falada “internet”, muito comum e bastante utilizada nos dias de hoje.

Pró Moto relaciona a seguir os 10 cartazes produzidos mais chamativos na época por ambas as marcas, pois temos certeza de que muitos vão relembrar grandes momentos onde tudo começou, desde as cinquentinhas 2 tempos da Yamaha, até as 125 (CG/ML/TUR) da Honda e continuam sendo um sucesso até hoje.

  1. CB 400 HONDA 1981 

No início de 1980, a notícia progada no mercado era de que a Honda estava se preparando para lançar uma nova moto com 2 cilindros que já era comercializada nos Estados Unidos e Europa. O sucesso foi tão grande que em Junho deste ano, a produção daquele ano já estava toda vendida. A CB 400 chegou com um status de estradeira moderna, com certa esportividade e desempenho incomparável aos demais modelos no mercado da época.

 

  1. XL 250R HONDA 1982

Mais conhecida por ser chamada de “xizelona”, a XL 250R era sinônimo de robustez aliada a tecnologia. Esta motocicleta foi a antagonista da Yamaha DT 180 que, apesar das diferentes capacidades cúbicas de seus motores tinham desempenho equivalente, o que se explicava pelo fato da Yamaha ser mais leve e ter motor ciclo 2 tempos e a Honda, mais pesada, mais cavalos em seu motor 4 tempos. Durante os anos 1980 a popularidade da prática do Enduro transformou a disputa entre donos de XL e DT num verdadeiro duelo para saber quem era a melhor na época. Hoje em dia ainda não é tão difícil assim achar uma XL 250R, produzida entre1982 a 1984, depois o modelo foi substituído pela então XLX 250R.

 

  1. RX 80 YAMAHA 1979

A Yamaha RX 80 foi a moto brasileira de menor cilindrada daYamaha no Brasil entre 1979 e 1981. Nesta campanha de lançamento, o título convencia a aquisição deste modelo pelo bom preço que era ofertado ao público. O cartaz chamava a atenção na época pela associação de um jovem usuário que remetia ao público ideal deste modelo.

  1. CG 125 HONDA 1976

Em 1976 Pelé foi chamado para ser o garoto propaganda do 1ª modelo Honda produzido no Brasil, em Manaus. A escolha de produzir no Amazonas deu à Honda a vantagem dos incentivos fiscais e também ir nacionalizando a sua motocicleta aos poucos com o lançamento de novos modelos todos os anos.

  1. RS 125 YAMAHA 1979

Este foi um ícone que definitivamente colocou a Yamaha para brigar com os modelos da Honda. A RS 125 teve a produção bastante limitada no seu início em São Paulo, logo depois a empresa foi aumentando a produção que caiu tanto no gosto do mercado, que a própria Yamaha criou a YBR 125 com acessórios e detalhes mais novos como uma evolução da RS.

 

  1. CBX 750F HONDA 1988

 

A CBX 750F (também chamada de 7 Galo) foi uma moto esportiva produzida pela Honda e comercializada entre os anos de 1988 a 1994. Esta motocicleta recebeu diversos codinomes ao longo de sua vida de fabricação, muitos dos quais originários de suas cores disponíveis.

O curioso apelido que é atribuído à motocicleta vem do jogo do bicho. Nos Estados Unidos essa moto era chamada de Seven-Fifty (sete-cinquenta). Quando desembarcou no Brasil o número 7 permaneceu, e o número 50 foi substituído pelo Galo, que tem essa numeração no jogo.

Com o passar dos anos as mudanças mais marcantes neste modelo ficaram por conta das mudanças de novas cores, e da geração de mais dois apelidos, baseados nas cores disponíveis. A série de produção oficial que foi apresentada em Setembro de1988, contava com as cores preta (chamada de Magia Negra – não se assemelhando ao mesmo tom de preto do modelo importado), claramente tentando retomar o período de vendas do modelo de 1986, tido na época como o melhor pelos consumidores, assumindo preço mais alto do que o anterior 1987.

 

  1. RDZ 135 YAMAHA 

A Yamaha RD135 é uma motocicleta de 132 cc, dois tempos, monocilíndrico, refrigerada a ar, fabricada pela Yamaha entre 1982 e 1999, principalmente para o mercado brasileiro.

  1. DT 180L YAMAHA 1981

Foi a trail que ensinou os brasileiros a fazer trilha, mas mostrou também o quanto versáteis são as motos fora-de-estrada mesmo se jamais usadas na terra. A DT 180 L, a primeiríssima de 1981, é “mosca branca”, não se acha, e se reconhece por uma característica única: tem a balança de suspensão traseira fabricada com tubo de seção circular e não retangular como as DT 180 sucessivas.

Fabricadas até 1997, achar uma DT 180 original é complicado, e os preços variam: as mais recentes não custam mais de 5-7 mil reais, mas a primeirona, a dos tubos redondos, pode custar até 12-15 mil reais. E há ainda a MX 180, versão de cross. Quem tem uma dessa impecável, tem um tesouro!

  1. RD 350 LC 1986 

Na esteira da lendária RD 350 dos anos 1970, apelidada de “viúva negra”, a Yamaha introduziu no Brasil a versão modernizada do modelo, a RD 350 LC, onde as letras finais estavam para “liquid cooled” ou seja, refrigeração líquida. Mais tecnológica porém não menos brutal e esportiva, a RD 350 era naquela época o mais fiel paradigma da moto esportiva e foi protagonista de uma longa e curiosa espera pelo modelo, pois a Yamaha anunciou a produção da RD 350 LC em 1984 mas a efetivou apenas em 1986… Encontrar uma dessas “LC” de primeira safra não é impossível, mas exige garimpar direito. Uma 100% original é raríssima pois motos esportivas geralmente tem donos esportivos, e isso reduz a vida das coitadas.

 

  1. CBX 750F HONDA 1987 

Em 1982, depois de 13 anos de evolução da lendária CB 750, a Honda parecia interessada em deixar para trás a configuração de quatro cilindros em linha. O lançamento de motores de cilindros em V, de diversas cilindradas, fazia supor que a VF 750 F — com um estreito V4 que lhe permitia maior agilidade — tomaria o lugar da linhagem CB.

 

De lá pra cá as mudanças foram significativas, os cartazes já não existem mais, tudo é visto e lido pela internet em poucos instantes. Mas e as motos??? Estas sim viraram um sinônimo de desejo por parte dos consumidores finais através dos mais diversos nichos diferentes. Contamos agora com um mercado totalmente aberto onde todas as motos e marcas, cada vez mais investindo na sua maneira, afim de continuar conquistando sempre o desejo de novos clientes.

 

 

 



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