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Mulheres no Big Trail – Revista Pró Moto

As mulheres estão cada vez mais presentes no universo das motos. Pouco a pouco, elas vêm descobrindo que não há nenhuma barreira que as impeça de pilotar e começam a usufruir, por exemplo, dos prazeres que uma boa viagem Big Trail proporciona.

A tecnologia tem contribuído para esse processo, tornando as motocicletas mais amigáveis a todos. Quem antes tinha receio de experimentar as máquinas maiores, encontra hoje maior leveza e controle. Recursos como controle de tração, mapas de injeção ajustáveis e frenagem ABS estão amplamente difundidos e auxiliam o(a) piloto.

 

Segundo dados do Denatran, o número de mulheres habilitadas para pilotar motos cresceu mais de 50% em cinco anos. Em 2012 existiam 4,51 milhões de carteiras A expedidas para o sexo feminino e esse número saltou para 6,77 milhões em 2017. Em porcentual, o maior crescimento está entre as mulheres acima de 50, com aumento de 135%. Entre as de 41 a 50 anos o crescimento foi de 73% no ano passado.

As marcas também investem forte neste segmento. As mulheres tendem a comprar produtos mais caros, por serem mais exigentes quanto a qualidade do equipamento que utilizam. Isso faz com que muitas marcas de ponta apostem forte neste nicho que só tende a crescer ano após ano, elevando também o padrão de qualidade.

É o que acontece com a fabricante X11, que ao longo dos anos se tornou líder incontestável nas vendas dos mais diversos acessórios para motociclistas. Dentre eles, podemos destacar a jaqueta Travel 2 Special Tour, a calça Ultra 2, o Capacete Turner Trooper e a bota Celeste. São Itens que deixam qualquer usuária em total segurança, sem abrir mão do estilo e conforto.

Gisele Fávaro é um exemplo dessa nova safra de motociclistas que vem descobrindo o universo Big Trail. Em 2013 ela adquiriu a primeira moto, uma Honda Titan 150, mas logo sentiu falta de mais versatilidade para enfrentar desafios maiores. Passou então a uma Honda XRE300 e não parou por aí. Hoje ela pilota a “Cheetara”, uma CB500X ano 2019 e não se intimida em pilotar motos ainda maiores. No início deste ano realizou uma pequena viagem de aproximadamente 500km com uma África Twin. Gostou tanto da moto que considera adquirir uma em breve. No final de 2019, ela realizou uma viagem ao extremo sul do país, partindo de Minas Gerais. Ao longo dessa viagem, pilotou sob diversas condições. Chuva, neblina, estradas pavimentadas e estradas de terra em más condições. Chegou a rodar mais de 1000 km em um único dia. O resultado foi criar o desejo de ir ainda mais longe. Hoje, ela já se programa para sair do país de moto. “Penso em ir para o Ushuaia de moto. E de lá para o Alasca, passando pelo deserto do Atacama”, comenta Gisele.

Recentemente, um grupo intitulado “Rosas do Deserto”, composto por nove motociclistas, viajou desde o Brasil até o Deserto do Atacama, no Chile, percorrendo mais de nove mil quilômetros sem a assistência de carro de apoio ou qualquer outra pessoa. No caminho, se depararam com paisagens incríveis como a Cordilheira dos Andes, o

Oceano Pacífico, as sinuosas curvas de Caracoles e a icônica escultura A Mão do Deserto. Como aventura adicional, atravessaram a região de Santiago em meio a manifestações políticas e quase foram confundidas com ativistas locais.

Tudo começou quando Telma, dona de casa curitibana, conquistou sua própria moto após andar por 26 anos na garupa do marido. Ela tinha 46 anos e logo se apaixonou por pilotar. Usou a motocicleta como instrumento para superar a depressão, começou a fazer viagens maiores e traçou um sonho: celebrar seus 50 anos com uma grande aventura. Aos poucos surgiu o motoclube de mulheres chamado “Filhas do Vento e da Liberdade”. Detalhe interessante é que a maioria das nove viajantes não se conhecia pessoalmente, falando apenas via internet ao longo de nove meses para acertar todos os detalhes.

Depois de tudo pronto, as motociclistas que encararam o trecho foram: Kátia Silva, Sulamita Morini, Telma Crummenauer, Simone Freire, Polyana Iark, Gean Neide, Jussara Neri, Silvana Santiago e Luciana Nicoforenko. Elas vivem em diferentes cidades e regiões do Brasil e da Argentina. O ponto de encontro foi Foz do Iguaçu (PR), e a celebração de retorno ocorreu em Curitiba.

Estávamos determinadas a completarmos a viagem juntas, independente do que acontecesse. Por isso, nosso lema sempre foi ‘eu não abro mão de você'”, conta Gean. “Fomos unidas por uma energia diferente e transformadas pelo amor. Esse sentimento vai nos unir para sempre“, complementa Silvana.

Por todos os lugares onde passou, elas causaram diferentes reações. Olhares curiosos, aplausos, votos de boa viagem, mensagens de motivação. “Realmente não é comum ver mulheres viajando sozinhas e isso causa impacto, mas de maneira positiva. Todos querem ajudar de alguma forma e nos olhavam com um misto de surpresa e admiração”, comenta Sulamita.

Além do companheirismo e da sintonia entre as participantes, as paisagens também ficaram gravadas na memória das motociclistas. “Eu vi um deserto de vidas e cores, um oceano de um azul turquesa hipnotizante, os vários castelos construídos pelas ações do vento, vales encantados com rios cristalinos. Vi montanhas douradas pelos raios de sol e o colorido inexplicável dos tons da terra. Vales nevados e curvas que revelavam a todo momento o inexplicável”, revela Telma.

Viu só como as mulheres começaram a conquistar cada vez maior espaço no motociclismo? O mundo muda constantemente e chegou a hora de compartilhar as emoções sobre duas rodas, entre família, entre amigos e claro, entre amigas.

O Capacete Turner Trooper tem formato aerodinâmico; design agressivo e com linhas limpas; casco em ABS; duas medidas de casco que proporcionam menor peso e mais conforto; engate rápido e cinta jugular reforçada. A forração interna removível é lavável, com tecido antialérgico e antibacteriano. Tem narigueira mais alta e destacável, com bavete que evita entrada de ar e melhora a acústica. Sua viseira possui 2mm, com tratamento interno antiembaçante e externo antirrisco. Possui viseira de 2mm solar e sistema de troca rápida de viseira. As entradas de ar são: frontal (1) superior (1), traseiras (2), com canais internos para otimizar o fluxo de ar.

 

A Jaqueta Travel 2 Special Tour é um produto completo, para uso em viagens curtas ou grandes expedições, em clima frio ou quente. Super versátil, com alto nível de proteção e conforto, é fabricada em tecido poliéster 300D com reforços em Ripstop e Oxford Jackguard 600D. Possui design exclusivo, com forração térmica removível, 100% impermeável, elástico na manga da forração para bloqueio de vento e quatro painéis de entrada de ar frontais, além de um painel de saída de ar traseiro. Vem com entradas de ar nos braços, gola em neoprene e fleece, além de painéis elásticos nas articulações. Em termos de segurança, possui proteção com C.E. nos ombros e cotovelos; em EVA nas costas. Elementos refletivos no pescoço, ombro, braços e costas. São seis os ajustes em velcro na cintura e no quadril, com quatro faixas de ajuste nos braços. Também tem velcro nos punhos, ajuste de gola com 5 níveis, gancho de fixação para a aba da gola. O plus fica por conta do bolso para MP3 System, bolso de pedágio no antebraço e alças para conexão com as calças fabricadas pela X11.

A Calça Feminina Ultra 2 é leve e segura para o dia a dia. Conta com vários ajustes, desenho contemporâneo e maior visibilidade. Construída em tecido poliéster 300D, conta com painéis elásticos nos joelhos e é 100% impermeável. A cintura é acolchoada na traseira e ela tem proteções internas removíveis com ajuste de altura em dois níveis e C.E. nos joelhos. Possui faixas refletivas inteligentes e reforço em EVA nas áreas de impacto. Os bolsos possuem zíper e ela vem com alças de conexão com jaqueta, fecho principal com gancho, ajustes na cintura e no tornozelo com zíper e velcro.

A Bota X11 Celeste foi desenvolvida para a mulher motociclista que faz questão de segurança, conforto e estilo, em um produto resistente, bonito e moderno. Tem cano longo e é fabricada em Microfibra de alta qualidade. Vem com uma aba de proteção do zíper, membrana de impermeabilização, forração macia e arejada, além de painéis elásticos de conforto. Em termos de segurança, conta ainda com proteções rígidas no calcanhar, dedos e tornozelo. Possui reforço para passagem de marcha, faixa refletiva no calcanhar e camada antitorção na entressola. O ajuste duplo na panturrilha e o fechamento com zíper reforçado são itens que fazem toda a diferença. Como extras, a bota Celeste vem com solado de material bicomposto, curvado para melhor encaixe nas pedaleiras.



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